sábado, 24 de outubro de 2009

Escritor e difamador


Sabendo os costumes do século XXI e tendo consciência nas razões da história contemporânea, aqui me apresento nas estranhas modas da população em se exprimir, periodicamente, as suas ignorantes emoções e os seus supérfluos sentimentos, irritações, pensamentos pseudo-intelecto-maníacos que acabam por ser metáforas da pura penetração de egos narcisistas em abstractos poços fundos, obscuros e desconhecidos que dão a sensação de leveza como sentem os pássaros migratórios de leste que voam para sul. Chamo-me Augusto Paladino e sou um escritor e também um difamador. Seguindo a regra, irei explicar este fabuloso título que atribuí na minha apresentação deste bonito espaço de narradores citadinos e basear-me-ei nas minhas estupefactas invenções do esplêndido quotidiano como tinha a velha inquisição na hora do almoço.

Existem vários mitos nos tempos medievais, de forma escandalosa, que me fazem querer pensar que sou amante dos magníficos molhos que colocam nas sandes mais grotescas das nossas épocas.
Sendo assim tão grotescas, ja na altura do barroco em França existiam mimos que faziam gestos subtis ao explicar a complexidade das sandes de atum. Virando um bocado esta história estranha que faz dores de cabeça para os não-metafóricos e para os adeptos dos engenhos mecânicos da democracia cheia de fragrâncias de Giorgio Armani e com toques de ambientadores "fresh", o conceito de cheirinho nas cafetarias, a quântica do tema será vista para os lados do soberbo e do glamour que relatam a perspicácia dos Andrómedas que, por um lado, são grandes comentadores nas obras panificadoras.

Um escritor não tem sentimentos como a panificadora não tem bacalhau. Ora aí está um bom conceito de literatura estranha dentro do panorama da prostituição. Pela perspectiva que se tem em tudo o que se percepciona, este texto não relata coisa alguma mas sem dúvida que nunca se pode rejeitar uma sandes de atum mesmo ela sendo um bocado cara nas terras mais húmidas devido à falta de saneamento nos portos de importação de clandestinos.

Um difamador é também um adepto de sandes de atum mas já vai mais pela essência. Não gosta de atum gerador de desconfiança. Sim, o atum é um indivíduo no mundo animal bastante inteligente para além de nadar também quando ainda abra a boca e fecha de uma forma circular.
São questões bonitas de se conversar mas realmente é enfadonho. Portanto, se não há outra forma de resolver essas situações, há que mostrar essas curvaturas no cabaret mais próximo para eu assistir enquanto absorvo uma magnífica sandes de atum acompanhada por um Logan 12 anos e tudo fica mais giro e produtivo.

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